Na tarde desta quinta-feira (4), os alunos das turmas SVL (Serviço de Vivências Laborais) 2 e 3, do período vespertino da Apae de Brusque, realizaram uma visita à Estação de Tratamento de Água (ETA Central) do Samae.

Os estudantes foram acompanhados pelas professoras Thays Batista Vieira, Caterine Amorim e pela psicóloga Ketlin Martinenghi. Eles foram recebidos pela agente de ETA, Nívia Raquel Oliveira Alencar Imhof, que apresentou todas as etapas do tratamento, explicando desde como a água chega do rio até como ela vai para as residências.

A professora Thays Batista Vieira explicou que a turma está estudando sustentabilidade e que, durante uma das aulas, surgiu a curiosidade dos alunos sobre o funcionamento do tratamento de água. Segundo ela, “foi aí que nasceu a ideia de trazê-los para saber de onde vem a água, como é tratada e como chega às nossas casas”.

Thays ainda destacou a importância da experiência: “A visitação foi muito boa, porque creio que eles aprenderam muito. Depois, eles podem repassar esse conhecimento para suas famílias e amigos, explicando como a água entra no Samae e como chega até suas casas”.

Ela reforçou ainda que a compreensão desse processo ajuda na consciencialização, “principalmente no verão, quando se gasta muita água. Se eles sabem de onde ela vem, também vão ter mais consciência de como utilizá-la”, finaliza Thays.

Após o Samae constatar um esquema de furto de água no Centro de Brusque, a autarquia realizou a implantação de uma rede de água no local, para garantir água para os moradores. A obra foi iniciada na tarde desta quarta-feira (3), e deve ser finalizada ainda no mesmo dia.

Todas as entradas de água irregulares foram desligadas. No trecho onde funcionava o “gato”, o Samae implantou uma rede nova com canos de 60 mm, abrangendo aproximadamente 60 metros de extensão e 50 centímetros de profundidade. As residências que já possuíam hidrômetro instalado seguem recebendo água normalmente. Já os moradores sem medidor deverão solicitar a instalação do equipamento diretamente no setor de atendimento do Samae, a fim de garantir o fornecimento adequado.

Moradora da região, Jeniffer Mattioli agradeceu o trabalho realizado pela autarquia e destacou os benefícios da ação. “Agradeço ao Samae por ter descoberto o problema e entregue uma rede nova, que vai melhorar o abastecimento de água para todos nós”

Uma nova ação de combate a fraudes revelou um esquema de furto de água alimentando cerca de 24 kitnets no Centro de Brusque. A descoberta foi realizada pela equipe do Setor de Perdas do Samae, após identificação de consumo muito abaixo do esperado na localidade, o que levou a uma investigação detalhada.

Durante a vistoria do local, a equipe constatou a existência de uma ligação clandestina (gato de água), que garantia a distribuição de água irregularmente.

A Polícia Militar também foi acionada para realizar o acompanhamento da investigação. “Fomos acionados devido a uma denuncia de furto. No local, com a constatação, vamos dar sequência aos procedimentos necessários”, comenta o agente PM Gabriel.

A estimativa é de que meio milhão de litros de água eram desviados por mês para abastecer todas as residências. O prejuízo é estimado total é de R$45 mil. “Além das denúncias, conseguimos identificar possíveis irregularidades através do consumo das ligações. Quando existe uma grande discrepância, nossa equipe realiza a vistoria”, explica o diretor-presidente do Samae, Rodrigo Cesari.

“Além do prejuízo para a autarquia, essas fraudes diminuem a pressão da região o que acaba prejudicando a distribuição de água”, finaliza Cesari.

O responsável pelos imóveis não apareceu no momento da ação. As denúncias podem ser feitas através da ouvidoria, no 156, através do e-mail, ouvidoria@samaebru.com.br ou presencial, na Central de Atendimentos.

O Samae de Brusque participou da Apresentação Técnica Ultrafiltração e Tratamento de Lodo, realizada em São Bento do Sul pela empresa Acetecno. O encontro reuniu profissionais do setor para discutir tecnologias modernas de tratamento de água e soluções sustentáveis para a gestão do lodo gerado nas estações.

Camila Sousa, engenheira sanitarista ambiental do Samae, comenta que a viagem permitiu compreender de forma detalhada o funcionamento da ETA por ultrafiltração, incluindo seus requisitos técnicos, parâmetros operacionais e vantagens em relação aos sistemas convencionais. “Foi apresentado o funcionamento da tecnologia e, posteriormente, acompanhamos na prática a operação de uma Estação de Tratamento de Água por ultrafiltração no município de Campo Alegre, além do tratamento de lodo implantado pela empresa”, explicou.

A equipe também teve a oportunidade de conhecer de perto as instalações do Samae de São Bento do Sul, passando pela sede administrativa, almoxarifado, ETA, Central de Processamento de Resíduos e o novo reservatório recentemente implantado no município.

A visita foi realizada para conhecimento da equipe técnica que já trabalha para avaliar as alternativas tecnológicas que melhor se adaptarão em Brusque.